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Não ser Perfeita

Não ser perfeita e ser inacreditavelmente ideal fazem parte do processo de transformação por algo que acreditamos ser melhor – ensino, pesquisa e extensão – sejam bem vindos à Botânica: do Hobby à Profissão.

E ser inacreditavelmente ideal

Hobby – atividade de entretenimento, passatempo, mania.

Faz parte do processo de Transformação

Atividade de extensão desenvolvida no Caps II, em Vitória da Conquista, com alunos de biotecnologia e farmácia da UFBA, usuários e funcionários.

Pesquisa e Luta

Plantas medicinais, plantas que curam, o remédio que vem da natureza. Eficácia no tratamento de vários sintomas e doenças também requer cuidados no seu uso. O natural pode fazer mal.

Por algo que acreditamos ser melhor

Alimentos funcionais – a saúde na mesa de forma barata e prática.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Um sonho...uma poesia.


Eu sonhei...no meu sonho havia uma cabana bem simples na beira da praia, uma porta e uma janela. Ainda tinha uma rede na varanda. Deitada nela, eu sentia o carinho do vento, ouvia o barulho do mar, sentia o calor do sol na areia branca brilhante. Um coqueiro, restinga ao redor, carro estacionado nos fundos da casa que davam em uma estrada de terra batida, distante da cidade. Um cachorro dormia no canto da porta, pássaros cantavam entre a vegetação. Da rede eu olhava o coqueiro, a areia, o mar. Pensamentos leves, alma leve, respiração tranquila de quem não tem nada além do que estar ali, olhando o coqueiro, a areia, o mar. Na paz.
Papel de parede da internet, a que melhor representava.

domingo, 9 de março de 2014

Pelas trilhas da Chapada

Seguindo meu roteiro de viagem de férias, de Rio de Contas fui para Barra da Estiva, passando por Jussiape e Morro Branco. Não recomendo! rs Carro revisado, abastecido, bagagem lotando o porta malas mas a estrada estava quase impraticável. Foi a pior que já andei com meu carro, que não era nenhum de tração nas 4 rodas, era um celta. A estrada é municipal e aparecia como desconhecida no google. Segundo informações de moradores locais, desde Rio de Contas, a estrada estava ruim mas dava pra passar. Estrada de terra atravessando o Morro Branco, cerca de 30 Km percorridos em quase 1 h e meia, muito buraco, muita vala feita por água de chuva descendo o morro. Alguns carros, caminhões pequenos e motos me indicavam que pelo menos estavam passando pela estrada.
Estrada do Morro Branco
Estrada do Morro Branco

Pela foto a estrada parece legal mas se olhar bem perto dá pra ver as valas deixadas pela água da chuva que escorre por ela.




Vegetação pela estrada
Tentando conquista uma namorada...


...aos pulos, rs.










Após o sufoco cheguei ao asfalto e segui em direção a Barra da Estiva. Foi umas das cidades que meu avô morou com sua família, sempre ouvia os relatos de meu padrinho contando as histórias de quando ele e minha mãe eram crianças e tinha muita curiosidade em conhecer. A cidade é tranquila (apesar de que na semana seguinte à minha passagem alguns traficantes foram mortos em tiroteio com a polícia, não estamos livres disso em lugar nenhum), rsrs.
Morro do Ouro
Morro da Torre











As paisagens são bonitas, principalmente da estrada em direção ao Morro do Ouro. Não encontrei serviço de guia registrado e não quis contratar qualquer morador, então a visita foi rápida, os passeios foram feitos praticamente de carro.
Os principais pontos turísticos são: A Serra do Sincorá, do Cocal, do Espigão de Taquari, a cachoeira do Bom Jardim, Pço do Meio Dia, Pontilhão Ponto Velho, Pinturas Rupestres do Camulengo, Nascente do Rio Paraguaçu, Rio do Triunfo do Sincorá, Rio Sincorá da Barragem e Morro de Santa Bárbara (Morro da Torre), que fica ao lado do Morro do Ouro.
Fiquei hospedada na Pousada Santa Rita, simples e confortável, fica no centro, próximo à praça da igreja.
Telefone: 77 3450-1237.
Igreja Matriz




Praça da Igreja - centro da cidade









sexta-feira, 7 de março de 2014

Trilha para o Pico das Almas

Vista do Pico das Almas pela trilha.
Para subir o pico deve estar descansado, após uma boa noite de sono, sem bebidas alcoólicas porque apesar da trilha ser pequena, cerca de 6Km, ela é razoavelmente difícil, com muita subida íngreme. Fui com a turma do pouso dos creoulos, Sr Fernando e sua rural, que chega até o ponto mais próximo do início da trilha. Carros comuns não passam pelos leitos dos rios, cheios de pedras e pela estrada de chão bem castigadas pelos períodos de chuva. Isso é até bom pois limita o número de visitantes e a pessoa tem que ir com guia, que faz o trabalho de educação ambiental alertando o turista comum para a conservação ambiental e a necessidade de que naquele ambiente só se tiram fotos, não se faz bagunça e não se deixa lixo, apenas saudade e vontade de voltar.
Vale do Queiroz

Não esqueça de roupas leves, em caso de muito sol e que não tem vegetação muito alta e fechada como um campo ruprestre podemos usar blusas de manga comprida (sempre de cor clara) e calça. A pesar de estar de short, por que erroneamente achei que fosse melhor, o ideal é usar calça comprida e leve ou a boa e velha calça jeans, como costumos usar em trabalhos de campo, afinal o escritório do biólogo é isso aí.

 Tem gente que faz o caminho sozinho, mas isso não é indicado pelos problemas usuais com segurança, risco de acidentes com quedas e animais peçonhentos. Na região ainda são avistadas onças (nossas lindas onças pardas) que estão em risco de extinção, elas apenas olham e podem acompanhar por algum trecho mas nunca se sabe se por perto há uma toca com filhotes e nesse caso é bom manter uma boa distância pois os pais podem fazer tudo pela defesa dos filhos.
Vale do Queiroz

Portal


A trilha é bem difícil, com muitas subidas, quando pensávamos que estava acabando e chegando lá, havia essa última investida: um paredão de rocha com cerca de 60º de inclinação e tínhamos que escalar. Foi engraçado porque no momento, já estava tão cansada, e pensei, é aqui que fico. A turma que estava comigo também havia pensado incialmente em ficar mas aos poucos foram subindo. Um casal paulista com 2 filhos começou a subir a esposa falou: "vou subir devagarinho porque tenho problema no nervo ciático". Aquilo me atingiu como uma ofensa, kkkkkkkk. Se ela que é sedentária, tem problema e nem deveria ter feito essa trilha, por que eu iria dar o braço a torcer ao cansado e desistir quase no final? Largo minha alma lá em cima mas chego ao topo, rsrs. Será que foi por isso o nome dado ao Pico das Almas?
Última subida
 Fazia caminhadas diariamente pensando nessa trilha, por que desistir e sentir o gosto da frustação de quase chegar lá, se eu podia conseguir? Enfim, após aquela "ofensa" rsrs, ganhei fôlego e comecei minha escalada. Não olhava pra baixo por causa do medo de altura, o tempo ajudou pois estava nublado e o calor não castigava. Após cerca de 3 horas, chegando lá a vista é deslumbrante, as plantas são belíssimas, as aves são desconfiadas, afinal não somos os moradores daquele paraíso, somos "intrusos" querendo conhecer as maravilhas que existem na natureza.
Liliaceae
Eriocaulaceae

O estado das pernas e tênis, rs.
 Na volta, a descida é sempre mais fácil mas o corpo tremia do esforço feito e o cansaço batia mais fortes. Algumas paradas pra pegar água no rio, tomar banho e comer algum lanche. Não sou muito de comer quando faço muito esforço desse tipo, uma sugestão é levar água (se acabar pega no rio como fizemos), isotônico, barra de cereal, frutas (principalmente banana) e biscoito integral. Há quem leve sanduíche também.

Caminho de volta

Perna lapiada, suja, suada, cansada mas com a alma renovada. Esse foi meu segundo dia de férias.
Pausa para descanso na volta.










Os contatos do Pouso dos Creoulos (Sr Fernando) para passeios e trilhas são os seguintes:
Praça da Matriz, nº 625 - Centro Histórico
pousodoscreoulos@gmail.com
Telefone: (77)3475-2018
Rio de Contas - Bahia
Eles também oferecem informações turísticas, reservas de hotéis e casas, restaurantes, receptivo, além do serviço de guias.

Listas de algumas pousadas com telefone:
Raposo Chalé - (77)3475-2111
Pousada Arco Iris - 3475-2539
Hotel San Felipo - 3475-2025
Pousada Aconchego - 3475-2714/2154
Pousada Sobradão - 3475-2329
Pousada Flamboyant - 3475-2494

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Cursos à distância gratuitos oferecidos pela ANA

ANA abre inscrições para 5 cursos de capacitação à distância

Os interessados em participar dos cursos promovidos pela Agência Nacional de Águas (ANA) têm atualmente cinco oportunidades de capacitação a distância com inscrições abertas. Até o dia 16 de fevereiro os cursos “Sala de situação: fique por dentro”, “Comitê de Bacia: o que é e o que faz”, “Caminho das águas”, “Lei das Águas” e “Planejamento, Manejo e Gestão de Bacias” seguem com 2 mil vagas abertas ao público em geral. Para se inscrever basta acessar o Portal de Cursos a Distância da ANA.  Os alunos inscritos e selecionados receberão e-mail da Agência informando os procedimentos necessários para efetivação da matrícula, sendo permitida a participação em apenas dois cursos simultaneamente. Ao final do curso os alunos com aproveitamento superior a 60% receberão certificado de participação emitido pela ANA. Todos os cursos são gratuitos e autoinstrucionais, ou seja, não dependem de tutor para sua realização. Acesse e inscreva-se: http://ead.ana.gov.br.

Os cursos


• Sala de Situação – fique por dentro: com carga de 4h/aula o novo curso da ANA tem o objetivo de fazer com que o aluno conheça e entenda a importância das Salas de Situação da ANA na prevenção de desastres naturais.

• Comitê de Bacia – o que é e o que faz: o objetivo maior desse curso com 20h/aula é ampliar o entendimento sobre as atribuições e responsabilidades do comitê de bacia hidrográfica e incentivar a participação da sociedade em geral na gestão de recursos hídricos.
• Caminho das Águas: abordando temáticas como usos múltiplos das águas, gestão inadequada e eventos críticos, o curso, baseado no projeto Caminho das Águas, visa à promoção da educação e a conscientização da sociedade a partir de importantes conceitos e práticas relacionados aos recursos hídricos. Edições anteriores capacitaram mais de 2 mil pessoas.

• Lei das Águas: a intenção, com o curso, é permitir a ampla compreensão sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos, bem como os conceitos básicos relacionados à gestão das águas e a identificação de possíveis formas de atuação responsável para o uso e a gestão.
• Planejamento, manejo e gestão de bacias: o principal objetivo dessa capacitação é apresentar aos alunos os instrumentos de planejamento dos recursos hídricos e de gestão de bacias hidrográficas em 40h/aula.

Capacitação

Em 2013, a Agência Nacional de Águas capacitou mais de 24 mil pessoas no tocante à gestão de recursos hídricos. Para 2014 estão previstas 14,5 mil vagas, sendo 1,1 mil presenciais ou semipresenciais e 13,4 mil em cursos totalmente a distância. As capacitações serão, em sua maioria, de curta ou média duração, variando de 4 a 80 horas. Para o público estrangeiro há uma previsão de 500 oportunidades, principalmente na modalidade EaD. Saiba mais no site http://capacitacao.ana.gov.br.
Texto:Carol Braz / Ascom ANA
Foto: Natália Sampaio / Banco de Imagens ANA
Onde se inscrever.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Guia explica Código Florestal para produtores rurais

Repassando a mensagem:

logo.jpg
http://ipef.br/images/noticias/063.jpgGuia explica Código Florestal para produtores rurais
O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – IMAFLORA e o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) somaram esforços para elaborar um Guia técnico sobre o Código Florestal, que explicasse, de forma clara, a complexidade da nova Lei, e sua aplicação para as propriedades rurais de qualquer tamanho, e localizadas em todas as regiões e biomas do Brasil.
O principal objetivo do “Guia para a aplicação da nova lei florestal em propriedades rurais” é colaborar para um melhor entendimento sobre a lei por parte dos produtores, bem como para sua efetiva implementação no campo.
Elaborado por Maria José Zakia, assessora do IPEF, e por Luis Fernando Guedes Pinto, engenheiro agrônomo do IMAFLORA, a publicação traz definições para aplicação da Lei, capítulos específicos sobre áreas de preservação permanente, reserva legal, regularização de imóveis rurais, cadastro ambiental rural e sobre a novidade do Código, os instrumentos econômicos para auxiliar a conservação em terras privadas, além de casos práticos.
O trabalho é rico em recursos gráficos, como ilustrações, diagramas e fotografias que ajudam a explicar cada tema abordado. Traz ainda “caixas” com explicações adicionais de conceitos tratados naquele capítulo, além da indicação de links para aprofundamento das informações técnicas, leis complementares, informações sobre agências ambientais, e casos práticos e reais da implantação da Lei em fazendas.
Os autores do Guia lembram, na apresentação do trabalho, que “o Brasil tem a agropecuária como um dos pilares de sua economia, constituindo-se um grande produtor e exportador de alimentos, de fibras e de bicombustíveis. Também se configura como um dos países com a maior cobertura florestal do planeta.,além de um dos maiores detentores de biodiversidade, provendo serviços ambientais, e dos maiores possuidores de reservas de água doce superficial e subterrânea do mundo” e lembra que 68% das florestas brasileiras estão em áreas particulares, fora da proteção pública. Daí a motivação para realizá-lo.
O “Guia para aplicação da nova lei florestal em propriedades rurais” pode ser baixado livremente nas páginas eletrônicas do IMAFLORA e do IPEF, em:


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