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Não ser Perfeita

Não ser perfeita e ser inacreditavelmente ideal fazem parte do processo de transformação por algo que acreditamos ser melhor – ensino, pesquisa e extensão – sejam bem vindos à Botânica: do Hobby à Profissão.

E ser inacreditavelmente ideal

Hobby – atividade de entretenimento, passatempo, mania.

Faz parte do processo de Transformação

Atividade de extensão desenvolvida no Caps II, em Vitória da Conquista, com alunos de biotecnologia e farmácia da UFBA, usuários e funcionários.

Pesquisa e Luta

Plantas medicinais, plantas que curam, o remédio que vem da natureza. Eficácia no tratamento de vários sintomas e doenças também requer cuidados no seu uso. O natural pode fazer mal.

Por algo que acreditamos ser melhor

Alimentos funcionais – a saúde na mesa de forma barata e prática.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Curso de Autocad em atividades agropecuárias.

Divulgando...


Cursos onlineCapacitação agropecuária onde você estiver
Prezado(a), tudo bem?
Estamos entrando em contato para informar que esta é a ÚLTIMA SEMANA DE INSCRIÇÕES no curso: "Uso do Autocad em atividades agropecuárias - Projetos, construções e mapeamento de propriedades".

O curso tem o objetivo principal de permitir ao usuário das Geotecnologias a elaboração de um projeto mais detalhado em formatos diversos, sendo o mais adequado o formato A1. Diferentemente do Trackmaker usado para descarregar dados do GPS que é um programa de geoprocessamento, o Autocad é um programa de desenho que permite a construção de mapas e plantas com carimbo, legenda, bordas, rosa dos ventos e diversas outras características que deixam o projeto com um acabamento mais fino e apresentável.

Neste curso serão abordadas as ferramentas do AutoCAD específicas à elaboração de plantas e mapas, sendo possível a locação de um pastejo rotacionado em uma área que tenha sido levantada com o GPS, divisões de pasto, marcação e mensuração de áreas de reserva ambiental, locais de nascentes e todos os tipos de pontos de interesse para o projeto. As possibilidades são inúmeras, os usuários também terão capacitação para desenvolver projetos básicos de construções rurais.

FAÇA AGORA MESMO SUA INSCRIÇÃO e não deixe esta oportunidade passar, veja mais informações no folder virtual abaixo, caso não esteja visualizando a imagem, mais informações você encontra no endereço: http://www.iepec.com/curso/uso-autocad-projetos-agropecuarios

A participação no curso inclui apostila em pdfcertificado de conclusão digital e impressodownload dos arquivos e muitas outras ferramentas. Inclui também aulas em tempo real, com transmissão de powerpoint, áudio, vídeo e até a própria tela do computador do professor. Os alunos terão uma aula com mais recursos que presencialmente, poderão conversar com o professor como por telefone, uma interação que só o IEPEC oferece a você.

Qualquer dúvida entre em contato conosco.

Atenciosamente,
Faça sua inscrição também pelos telefones abaixoFixo: (44) 3026-3009
E-mail: contato@iepec.com

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Bem próximo da semana do meio ambiente, vamos falar da nossa Mata Atlântica.

29/05/2012 - Novos dados sobre a situação da Mata Atlântica - artigo do Portal SOS Mata Atlântica:  http://www.sosma.org.br/index.php?section=content&action=contentDetails&idContent=1069 



SOS Mata Atlântica e INPE divulgam dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2010 a 2011

Minas Gerais e Bahia foram os Estados que mais desmataram. Rio de Janeiro, que já foi campeão em edições anteriores, apresenta bons resultados, com ocorrência menor de desmatamento e ações efetivas de proteção 

São Paulo, 29 de maio de 2012 – A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgam hoje, em entrevista coletiva, os dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2010 a 2011. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da Arcplan. Os dados completos podem ser acessados no site do Atlas e em www.inpe.br. 

O estudo aponta desflorestamentos de 13.312 hectares (ha), ou 133 Km², no período de 2010-2011. Destes, 12.822 ha correspondem a desflorestamentos, 435 ha a supressão de vegetação de restinga e 56 ha a supressão de vegetação de mangue. No dia 27 de maio (domingo), foi comemorado o Dia Nacional da Mata Atlântica. Ela é o bioma mais ameaçado do Brasil: restam somente 7,9% de remanescentes florestais em fragmentos acima de 100 hectares, representativas para a conservação da biodiversidade. Considerando todos os pequenos fragmentos de floresta natural acima de 3 hectares, o índice chega a 13,32%.

Da área total do bioma Mata Atlântica, 1.315.460 km2, foram avaliados no levantamento 1.224.751  km2, o que corresponde a cerca de 93%. Foram analisados os Estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo e Bahia. Por causa da cobertura de nuvens, que prejudicam a captação de imagens via satélite, foram avaliados parcialmente os Estados da Bahia (57%), de Minas Gerais (58%) e do Espírito Santo (36%). Nos demais Estados do Nordeste que estão dentro dos limites do bioma – Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte – a análise foi impossibilitada devido a ocorrência de nuvens. 

Os dados são apresentados por Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica; Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE; e Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação. 

Para Marcia Hirota, o alerta dado no ano passado parece não ter sido suficiente. Entre os Estados avaliados em situação mais crítica estão Bahia e Minas Gerais, sobretudo nas regiões com matas secas. Em Minas Gerais, os desflorestamentos continuam ocorrendo na região agora chamada de “triângulo do desmatamento”, onde já foram identificados vários desflorestamentos no período anterior. Nesta região, as florestas nativas estão sendo transformadas em carvão e substituídas por eucalipto. “O alerta fica principalmente para Minas, o Estado que mais perdeu em termos de floresta neste período”, observa ela. 

Já Flávio Ponzoni ressalta que a cada edição a avaliação tem sido feita com mais agilidade e maior precisão, validando os desmatamentos em imagens recentes de alta resolução e com trabalhos de campo. A base está sendo complementada com as áreas de campos naturais, várzeas, matas ciliares de forma a tornar as próximas versões mais completas e permitir um melhor monitoramento dos impactos negativos decorrentes das alterações do Código Florestal.

“Neste momento de crise, com o desmonte da legislação brasileira e a alteração do Código, é importante ter esse tipo de informação qualificada sendo gerada periodicamente para dar suporte a políticas públicas. Este é um ano de eleições e é fundamental que os candidatos a prefeito saibam qual é a base de Mata Atlântica que possuem em seu município e se comprometam com a proteção e recuperação da floresta”, diz Mario Mantovani.




Ranking do desmatamento

Em Minas Gerais, onde a Mata Atlântica já cobriu 46% do território total do Estado (27.235.854 ha de um total de 58.697.565 ha), hoje restam apenas 3.087.045 ha do bioma original. No período 2010-2011, foram desflorados 6.339 ha. 

A Bahia conquistou a triste segunda posição do ranking com o desflorestamento de 4.686 ha. Hoje, restam no Estado 2.408.648 ha de Mata Atlântica, o que, originalmente, já correspondeu a 18.875.099 ha. 

Mato Grosso do Sul, Santa Cantarina e Espírito Santo levam, respectivamente, as 3a, 4a e 5a posições, com o desmatamento de 588 ha, 568 ha e 364 ha. A esses números, somam-se desflorestamentos de 216 ha em São Paulo, 111 ha no Rio Grande do Sul, 92 ha no Rio de Janeiro, 71 ha no Paraná e 33 ha em Goiás. 

“Apesar da situação preocupante dos dois primeiros colocados, alguns Estados registraram acentuadas quedas em suas taxas de desmatamento, com destaque para os Estados da região Sul”, comemora a diretora da SOS Mata Atlântica. Os três Estados, que na última análise (2008-2010) registraram supressão de vegetação nativa de 3.701 ha (Santa Catarina), 3.248 ha (Paraná) e 1.864 ha (Rio Grande do Sul), neste levantamento registraram desmatamentos de 568 ha, 71 ha e 111 ha, respectivamente. 

A situação do Rio de Janeiro é outra que deve ser comemorada. O Estado, que já liderou a lista dos maiores devastadores em análises anteriores, registrou nos últimos anos ocorrências muito menores de desflorestamento, sendo o de 2010-2011 equivalente a 92 ha. “O Estado tem feito um excelente trabalho em prol da conservação da Mata Atlântica com a criação de várias Unidades de Conservação (UCs) nos últimos anos, além de contar com o apoio da sociedade, já que diversos proprietários de terras vêm criando novas Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs) no Rio. Os dois municípios que se destacam no Brasil em número de RPPN são Silva Jardim, o primeiro da lista com 19 reservas privadas, e Nova Friburgo, com 17 RPPNs”, comenta Marcia Hirota. 

Confira o ranking dos 10 Estados avaliados:



Nos últimos 25 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.735479 hectares, ou 17.354 km2. 

Confira o total de desflorestamento na Mata Atlântica identificados pelo Atlas desde 1985 em cada período:
  • Período 1985-1990: 466.937 ha
  • Período 1990-1995: 500.317 ha
  • Período 1995-2000: 445.952 ha
  • Período 2000-2005: 174.828 ha
  • Período 2005-2008: 102.938 ha
  • Período 2008-2010:   31.195 ha
  • Período 2010-2011:   13.312 ha
Abaixo, um gráfico do histórico do desmatamento desde 1985:
Situação nos municípios

Os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica indicam também o desflorestamento de cobertura nativa por municípios. Minas Gerais e Bahia lideram o ranking, com as seis cidades que mais desmataram no período 2010-2011. Águas Vermelhas (MG), Canavieiras (BA) e Jequitinhonha (MG) foram as campeãs, com 1.367 ha, 1.337 ha e 1.270 ha devastados. Em quarto lugar ficou a cidade baiana de Belmonte, com 902 ha. Na quinta posição, outro município mineiro: Ponto dos Volantes, com 539 ha. Cândido Sales, na Bahia, ficou em sexto lugar, com 363 ha. Em sétimo, aparece a cidade de Taquarussu (MS), com 352 ha, seguida de Linhares (ES), com 320 ha, para depois abrirem espaço para outras 24 cidades de Minas e Bahia.

Para Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, é lamentável que tantos municípios de Minas Gerais e Bahia apresentem dados negativos. Segundo ele, é importante que os municípios brasileiros sigam o que diz a Lei da Mata Atlântica e criem seus Planos Municipais de Conservação e Recuperação do bioma, uma espécie de Plano Diretor para orientar a gestão e uma ferramenta para garantir a continuidade das ações de proteção ambiental em diferentes governos.

Confira o ranking completo das 100 cidades que mais tiveram desmatamento e também os municípios mais críticos de cada Estado no relatório completo do Atlas dos Remanescentes Florestais 2010-2011, no servidor de mapas http://mapas.sosma.org.br
O Atlas dos Municípios da Mata Atlântica revela a identificação, localização e situação dos principais remanescentes florestais existentes nos municípios abrangidos pelo bioma. Por meio do IPMA (Índice de Preservação da Mata Atlântica) – indicador criado pela SOS Mata Atlântica e pelo INPE –, torna-se possível ranquear os municípios que mais possuem cobertura vegetal nativa. Os dados e mapas podem ser acessados pela internet, nos sites www.sosma.org.br, www.inpe.br ou diretamente no servidor de mapas.


Mapa da Área da Aplicação da Lei no 11.428

Desde sua quinta edição, de 2005-2008, o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica considera os limites do bioma Mata Atlântica tendo como base o Mapa da Área da Aplicação da Lei nº 11.428, de 2006. A utilização dos novos limites para os biomas brasileiros implicou na mudança da área total, da área de cada Estado, do total de municípios e da porcentagem de Mata Atlântica e de remanescentes em cada uma destas localidades.

A Mata Atlântica está distribuída ao longo da costa atlântica do país, atingindo áreas da Argentina e do Paraguai nas regiões sudeste e sul. De acordo com o Mapa da Área de Aplicação da Lei nº 11.428, a Mata Atlântica abrangia originalmente 1.315.460 km2 no território brasileiro. Seus limites originais contemplavam áreas em 17 Estados: PI, CE, RN, PE, PB, SE, AL, BA, ES, MG, GO, RJ, MS, SP, PR, SC e RS.

Nessa extensa área, vivem atualmente mais de 62% da população brasileira, ou seja, com base no Censo Populacional 2007 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, são mais de 112 milhões de habitantes em 3.222 municípios, que correspondem a 58% dos existentes no Brasil. Destes, 2.594 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma e mais 628 municípios estão parcialmente inclusos, conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (2005).

A Mata Atlântica, complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importância, abriga parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, reconhecida nacional e internacionalmente no meio científico. Lamentavelmente, é também um dos biomas mais ameaçados do mundo devido às constantes agressões ou ameaças de destruição dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados.

O alto grau de interferência na Mata Atlântica é bastante conhecido. Desde o descobrimento do Brasil pelos europeus, os impactos de diferentes ciclos de exploração, da concentração das maiores cidades e núcleos industriais e da alta densidade demográfica, entre outros, fizeram com que a vegetação natural fosse reduzida drasticamente. Temos hoje apenas 7,9% (101.770 km2) de remanescentes mais preservados em áreas acima de 100 hectares. Esse total desconsidera a área do bioma Mata Atlântica do Estado do Piauí, que até o momento não foi mapeado.

Histórico 

O Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados do Bioma Mata Atlântica, desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, representa um grande avanço na compreensão da situação em que se encontra a Mata Atlântica.

O primeiro mapeamento, publicado em 1990, com a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), teve o mérito de ser um trabalho inédito sobre a área original e a distribuição espacial dos remanescentes florestais da Mata Atlântica e tornou-se referência para pesquisa científica e para o movimento ambientalista. Foi desenvolvido em escala 1:1.000.000.

Em 1991, a SOS Mata Atlântica e o INPE deram início a um mapeamento em escala 1:250.000, analisando a ação humana sobre os remanescentes florestais e nas vegetações de mangue e de restinga entre 1985 a 1990. Publicado em 1992/93, o trabalho avaliou a situação da Mata Atlântica em dez Estados: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que apresentavam a maior concentração de áreas preservadas. Os Estados do Nordeste não puderam ser avaliados pela dificuldade de obtenção de imagens de satélite sem cobertura de nuvens.

Um novo lançamento ocorreu em 1998, desta vez cobrindo o período de 1990-1995, com a digitalização dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlântica e de algumas Unidades de Conservação federais e estaduais, elaborada em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA).

Entre o período de 1995-2000, fez-se uso de imagens TM/Landsat 5 ou ETM+/Landsat 7 em formato digital, analisadas diretamente em tela de computador, permitindo a ampliação da escala de mapeamento para 1:50.000 e, consequentemente, a redução da área mínima mapeada para 10 ha. No levantamento anterior, foram avaliadas as áreas acima de 25 hectares. Os resultados revelaram novamente a situação da Mata Atlântica em 10 dos 17 Estados: a totalidade das áreas do bioma Mata Atlântica de Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; e áreas parciais da Bahia.

Em 2004, a SOS Mata Atlântica e o INPE lançaram o Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, de forma a fornecer instrumentos para o conhecimento, o monitoramento e o controle para atuação local. A partir desse estudo, cada cidadão pode ter fácil acesso aos mapas e atuar em favor da proteção e conservação deste conjunto de ecossistemas. O desenvolvimento da ferramenta de publicação dos mapas na internet foi realizado pela ArcPlan, utilizando tecnologia do MapServer (Universidade de Minnesota), com acesso nos portais www.sosma.org.br e www.dsr.inpe.br. 

Ao final de 2004, as duas organizações iniciaram a atualização dos dados para o período de 2000 a 2005. Esta edição também foi marcada por aprimoramentos metodológicos e novamente foram revistos os critérios de mapeamento, dentre os quais se destaca a adoção do aplicativo ArcGis 9.0, que permitiu a visualização rápida e simplificada do território de cada Estado contido no bioma. Isto facilitou e deu maior segurança nos trabalhos de revisão e de articulação da interpretação entre os limites das cartas topográficas.

A quarta edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica apresentou dados atualizados em 13 Estados abrangidos pelo bioma (PE, AL, SE, BA, GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS). Um relatório mostrou a metodologia e os resultados quantitativos da situação dos remanescentes da Mata Atlântica desses Estados e os desflorestamentos ocorridos no período de 2000-2005. Essa fase manteve a escala 1:50.000, e passou a identificar áreas acima de três hectares e o relatório técnico, bem como as estatísticas e os mapas, imagens, fotos de campo, arquivos em formato vetorial e dados dos remanescentes florestais, por município, Estado, Unidade de Conservação, bacia hidrográfica e corredor de biodiversidade.

Em 2008, foram divulgados os números atualizados a partir de análises da 4ª edição do Atlas, incluindo os Estados de Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco e Sergipe, que, somados ao mapeamento dos Estados de Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, gerados pela ONG Sociedade Nordestina de Ecologia, totalizam 16 dos 17 Estados onde o bioma ocorre, ou 98% de Mata Atlântica.

Em 2009, a 5ª edição do Atlas trouxe os números do desmatamento com dados atualizados, até maio de 2009, em 10 Estados abrangidos pelo bioma (BA, GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS). Essa edição apresentou a metodologia e os resultados quantitativos da situação dos remanescentes da Mata Atlântica ocorridos nessas regiões no período de 2005-2008.

Em 2010, a sexta edição do estudo trouxe dados atualizados, até maio de 2010, de nove Estados abrangidos pelo bioma: GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS. O documento apresentou, sinteticamente, a metodologia atual, os mapas e as estatísticas globais e por Estado. O mapeamento utilizou imagens do satélite Landsat 5 que leva a bordo o sensor Thematic Mapper.

O levantamento de 2011, ano em que a Fundação SOS Mata Atlântica comemorou seu 25º aniversário, foi apresentado o estudo mais abrangente sobre os remanescentes da Mata Atlântica, com a situação de 16 dos 17 Estados, no período de 2008 a 2010. Da área total do bioma, 1.315.460 km2, foram avaliados 1.288.989 km2, o que corresponde a 98%. 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Veto parcial do código florestal


Veto parcial do Código mantém florestas sob risco
A presidente Dilma Rousseff não atendeu ao pedido de veto integral feito pelos brasileiros. A decisão, anunciada na última sexta-feira (25/5), desagrada cerca de 80% da população brasileira que se declarou contrária ao projeto ruralista, segundo pesquisa do Instituto Datafolha, e os mais de 2,5 milhões de pessoas que assinaram petições pedindo o veto total. O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que reúne cerca de 200 organizações que defendem o meio ambiente, entre elas a SOS Mata Atlântica, divulgou nota declarando que o veto parcial da Presidenta Dilma Roussef foi insuficiente para sanar os graves problemas do projeto e que as florestas continuam sob risco. Entre os pontos de preocupação que permanecem estão a anistia a quem promoveu desmatamentos irregulares e a redução da proteção em áreas sensíveis, como áreas úmidas e topos de morros (confira a nota na íntegra). “A nova lei traz anistia às multas, à ocupação dos manguezais e, principalmente, à recomposição das áreas sensíveis desmatadas anteriormente a 2008. Esse fato contraria o que foi dito na sexta-feira passada pelos ministros e a promessa da presidente feita durante campanha eleitoral”, pontuou André Lima, consultor jurídico da Fundação SOS Mata Atlântica. O Brasil está de luto pelas florestas, mas mantém firme o engajamento pelo movimento em prol da conservação ambiental.

Eu pergunto: até quando os brasileiros não terão voz? Nosso código florestal era bom, quando era tratado na íntegra, sem parcialidade. E agora? O que a natureza vai fazer? Se voltar contra o que dá agonia. Os índices de chuvas estão maiores, as temperaturas oscilam com maior amplitude, rios são poluídos, temos secas e enchentes...e o brasileiro continua desperdiçando água. A natureza é nossa casa, o homem ainda não entendeu isso.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mais de botânica sobre as uvas.

Vamos falar um pouquinho mais sobre as uvas. Existem várias espécies de uvas, comercialmente utilizadas, consumidas in natura, as chamadas uvas de mesa, e as utilizadas para produção de vinhos, as chamas uvas finas, essas são muitas da espécie Vitis vinifera L. Existem cultivares de uvas americanas (Vitis labrusca, V. riparia e Vitis bourquina) e híbridas de diferentes espécies de Vitis, cada uma com um sabor e aroma característicos.
Genericamente são todas conhecidas como vinha, videira ou parreira e partilham algumas características inerentes ao gênero, como sendo trepadeira da família Vitaceae, de tronco retorcido e ramos flexíveis que contêm gavinhas para fixação em suporte. Suas folhas são grandes, com cinco lobos, as flores são pequenas, esverdeadas, dispostas em inflorescência do tipo panícula e o fruto é uma baga.


domingo, 27 de maio de 2012

9º Curso de micropropagação de plantas.

A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), mais especificamente sua unidade descentralizada sediada na cidade de Cruz das Almas - CNPMF (Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura), vem oferecendo à comunidade acadêmica mais uma vez seu disputado curso de micropropagação de plantas.

Corram que são apenas 30 vagas!

Um pouco sobre a Embrapa de Cruz das Almas:

Criada em 1973, com o objetivo de executar e coordenar a pesquisa agropecuária no Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, em cooperação com outras instituições de pesquisa no âmbito federal e estadual, privado ou de caráter não governamental, vem desenvolvendo tecnologias para tornar mais eficiente o sistema produtivo do setor agropecuário e do agronegócio, aumentando a oferta de alimentos no País e preservando o meio ambiente.
O Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura é uma Unidade Descentralizada da Embrapa, na categoria de Centro de Referência de Produtos, diretamente subordinado ao Presidente da mesma. O Centro foi criado pela Deliberação nº 24, de 13 de junho de 1975, da Diretoria Executiva da Embrapa, com o objetivo de executar e coordenar pesquisas que aumentem a produção e a produtividade, melhorem a qualidade dos produtos, reduzam os custos de produção e viabilizem o aproveitamento de áreas ainda sub-utilizadas para mandioca, citros, banana, abacaxi, manga, mamão, maracujá e acerola.
O projeto de implantação da Unidade Embrapa Mandioca e Fruticultura, no qual constam o programa de pesquisa e as prioridades regionais, foi elaborado com ampla participação de especialistas de diferentes estados e instituições do País, sendo aprovado pela Diretoria Executiva da Embrapa em 19 de fevereiro de 1976, quando se iniciaram, efetivamente, os trabalhos da Unidade.
Missão
Viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, com foco em mandioca e fruteiras tropicais, em benefício da sociedade brasileira.
Visão de Futuro
Ser reconhecida nacional e internacionalmente pela excelência em pesquisa, desenvolvimento e inovação na agricultura, com foco em mandioca e fruteiras tropicais.

Segue uma lista de algumas pousadas e hotéis na cidade:


Pousada da PraçaVer telefone
 Praca Senador Temístocles, 612 sl 111
Centro - Cruz das Almas - BA - CEP: 44380-000
+info |  torpedo
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Pousada de TemisVer telefone
 Avenida Alberto Passos, 30
Centro - Cruz das Almas - BA - CEP: 44380-000
+info |  torpedo
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Pousada do SolVer telefone
 Rua Crisogeno Fernandes, 500
Centro - Cruz das Almas - BA - CEP: 44380-000
+info |  torpedo
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Pousada e Restaurante Cruz das AlmasVer telefone
 Avenida Getúlio Vargas, 2707
Coplan - Cruz das Almas - BA - CEP: 44380-000
+info |  torpedo
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Pousada e Restaurante Tia MariaVer telefone
 Rua Doutor Edmundo Pereira Leite, 212
Lauro Passos - Cruz das Almas - BA - CEP: 44380-000
+info |  torpedo
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Pousada MouraVer telefone
 Avenida Alberto Passos, 77
Centro - Cruz das Almas - BA - CEP: 44380-000
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Pousada SumaumaVer telefone
 Rua Edmundo Pereira Leite, 187
Centro - Cruz das Almas - BA - CEP: 44380-000
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Pousada SumaumaVer telefone
 Rua Edmundo Pereira Leite, 187
Centro - Cruz das Almas - BA - CEP: 44380-000
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Café Científico UFBA e Semana do Meio Ambiente


O próximo Café Científico UFBA abordará o tema "O Código, a Ciência e o Futuro das Nossas Florestas Brasileiras", no dia 04/06/2012, às 18 horas, na Sala de Arte Cinema da UFBA, com Jean Paul Metzger (USP), conforme anúncio anexo.
Segue programação da Semana do Meio Ambiente. Outras informações no site da PROEXT/UFBA: www.extensao.ufba.br
SUPERINTENDÊNCIA MEIO AMBIENTE/PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO//COORDENAÇÃO DE MEIO AMBIENTE/UFBA SUSTENTÁVEL/AGROREDEUFBA/DCE/CNPq
PROGRAMA DA II SEMANA DE MEIO AMBIENTE DA UFBA – 4 A 6 DE JUNHO DE 2012
DIA 4/06/12 – SEGUNDA FEIRA
DIA 5/06/12 – TERÇA FEIRA
DIA 06/06/12 – QUARTA FEIRA
MANHÃ – auditório da Faculdade de Arquitetura
09:00-9:15hs – Abertura oficial
Ø LUIZ ROGÉRIO -vice- reitor UFBA
Ø DULCE TAMARA – Pró-reitora de Extensão
9:15/10:00 hs
Mesa: A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA
 QUESTÃO AMBIENTAL EM IES
9:15-9:40 – Apresentação:
A questão ambiental na UFBA
LUIS ROGERIO - Superintendente de Meio
 Ambiente e Infra Estrutura da UFBA
9:40-10:00 – Apresentação:
Sustentabilidade em IES
ASHER KIPERSTOK - Politécnica
Coordenação: MÁRCIA PINHEIRO/Coordenação de
 Meio Ambiente
10:00/10:30hs - debates
10:30/12:00 hs – ALGUNS PROJETOS DESENVOLVIDOS INTERNAMENTE NA IES
10:30-11:50 - Água Pura – ASHER KIPERSTOK –
 Politécnica
10:50-11:10 - Biodiversidade – PEDRO ROCHA –
 Instituto Biologia
11:10-11:30 - Compostagem– MARIA APARECIDA
   OLIVEIRA – Instituto Biologia 
11:30:11:50 – Projeto Adote um Copo – Ademário
 Spinola - ISC 
Coordenação:OLÍVIA OLIVEIRA/UFBASustentável 
11:50/12:20 hs - debates
MANHÃ – Auditório da Reitoria
9:00/11:300 hs
Mesa: ESTADO, SOCIEDADE e MEIO AMBIENTE 
9:00-9:20hs – CÉLIO COSTA PINTO – Superintendente
 do IBAMA na Bahia
9:20-9:40hs - AMAURI TEIXEIRA - Dep. Federal
9:40-10:00hs - ADOLFO VIANA – Pres. da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa da Bahia
10:00-10:20hs - LUCIANA KHOURY – Promotora do
 Meio Ambiente do Ministério Público Estadual
10:20-10:40hs - CLAUDIO MASCARENHAS –
 Entidades Sócio-ambientalistas*
10:40-11:00hs - ALTINO BOMFIM – Prof. da UFBA
Coordenação: Altino Bomfim - UFBA
11:0 0 – 11:20 hs – Debates
* presentes ao ato especialistas de diversas áreas disponíveis para manifestações. 
** estuda-se participação do Greenpeace cujo navio estará de passagem por Salvador, na data.
MANHÃ – Auditório da Faculdade de Arquitetura
9:00/11:00hs – DEBATE INTERDISCIPLINAR
9:00-9:20 – MUDANÇAS CLIMÁTICAS:
 MARCO TOMASONI – IGEO
9:20-9:40 – DIREITO AMBIENTAL e RIO + 20 - 
 JULIO ROCHA – Escola de Direito
9:40-10:00 – MODELO AGRICOLA
 ALTERNATIVO, AGROECOLOGIA
 E PRODUTOS ORGÂNICOS 
  Agrorede, agricultores, comerciantes
Coordenação: Entidades Sócio-ambientalistas
10:0 0-10:30 hs – debate
10:30-12:00 – Mesa: O BRASIL ENVENENADO
10:30-10:50 - EXPOSIÇÃO A METAIS PESADOS NA BAIA DE TODOS OS SANTOS 
 NEUZA MIRANDA – Escola de Nutrição
10:50-11:10 - RISCOS, VULNERABILIDADE E INJUSTIÇA AMBIENTAL – ADEMÁRIO SPINOLA - ISC
11:10-11:30 - Campanha Contra Uso dos
 Agrotóxicos
11:30-11:50 - Campanha contra Usinas
 Nucleares – Movimento Paulo Jackson – Ética, Justiça e Cidadania
11:50 – 12:10 - Grupo de Riscos Ambientais e
  Urbanos – Politécnica
12:10-12:30 - Debates
Coordenação: Entidades sócioambientalistas
12 às 14hs - MOSTRA DE FILMES AMBIENTAIS NO R.U.  Mostra e feira de produtos naturais
TARDE  Auditório da Faculdade de Arquitetura
14:00 – 17:00 hs
Mesa: CIDADES (IN) SUSTENTÁVEIS
Coordenação:
14:00-14:30hs -HELIODORIO SAMPAIO
Faculdade Arquitetura - Urbanismo: utopia, plano e
 projetos
14:30-15:00hs - LUIZ MORAES- Escola Politécnica
  Saneamento
15:00:15:30hs - ILCE MARILIA: Transporte
 Sustentável
15:30-16:00hs - FRANCISCO ZORZO – IHAC 
  Problemas ambientais urbanos
16:00-16:30hs - Movimento VOZES DE SALVADOR:
  Potencialidades e Problemas de Salvador
16:30 – 17:00hs - DEBATES
TARDE   Reitoria da UFBA 
14:00-17:00 hs
Mesa: DIÁLOGO DE SABERES
  UFBA/COMUNIDADE
Coordenação: DCE
Ø Coletivos de estudantes da UFBA, núcleos e grupos de ensino/pesquisa/extensão
14:00-14:20 – DCE UFBA
14:20-14:40 - ONDA DIGITAL
14:40-15:00 – ORGANISMO
15:00-15:20 – AGROREDE
15:20 – 15:40 - MARSOL DCEUFBA
15:40 – 16:00 - NEPPA
16:00 – 17:00 - Representantes de comunidades rurais e urbanas: depoimentos sobre situações e problemas e experiências de preservação ambiental
17 hs: CAMINHADA ECOLÓGICA
 CÚPULA DOS POVOS - “RUMO A RIO +20
 Reitoria →Campo Grande
TARDE – Auditório da Faculdade de Arquitetura
14:00-18:00hs
Curso MARXISMO e Meio Ambiente –
  SANDRA MARINHO - FACED
12 às 18hs - PRAÇA DAS ARTES 
Ø Oficina do Projeto ONDA DIGITAL
Ø exposição de fotos de Animais Silvestres -UFBA/Polícia Ambiental e Ibama
Ø Feira de produtos orgânicos
Ø Exposição de artes, livros e fotografias
Ø Oficinas e musica ambiental
Ø performances
NOITE – PAC
> CAFÉ CIENTÍFICO

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