Veto parcial do Código mantém florestas sob risco
A presidente Dilma Rousseff não atendeu ao pedido de veto integral feito pelos brasileiros. A decisão, anunciada na última sexta-feira (25/5), desagrada cerca de 80% da população brasileira que se declarou contrária ao projeto ruralista, segundo pesquisa do Instituto Datafolha, e os mais de 2,5 milhões de pessoas que assinaram petições pedindo o veto total. O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que reúne cerca de 200 organizações que defendem o meio ambiente, entre elas a SOS Mata Atlântica, divulgou nota declarando que o veto parcial da Presidenta Dilma Roussef foi insuficiente para sanar os graves problemas do projeto e que as florestas continuam sob risco. Entre os pontos de preocupação que permanecem estão a anistia a quem promoveu desmatamentos irregulares e a redução da proteção em áreas sensíveis, como áreas úmidas e topos de morros (confira a nota na íntegra). “A nova lei traz anistia às multas, à ocupação dos manguezais e, principalmente, à recomposição das áreas sensíveis desmatadas anteriormente a 2008. Esse fato contraria o que foi dito na sexta-feira passada pelos ministros e a promessa da presidente feita durante campanha eleitoral”, pontuou André Lima, consultor jurídico da Fundação SOS Mata Atlântica. O Brasil está de luto pelas florestas, mas mantém firme o engajamento pelo movimento em prol da conservação ambiental.
Eu pergunto: até quando os brasileiros não terão voz? Nosso código florestal era bom, quando era tratado na íntegra, sem parcialidade. E agora? O que a natureza vai fazer? Se voltar contra o que dá agonia. Os índices de chuvas estão maiores, as temperaturas oscilam com maior amplitude, rios são poluídos, temos secas e enchentes...e o brasileiro continua desperdiçando água. A natureza é nossa casa, o homem ainda não entendeu isso.
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