A curiosidade
Ótima
parceira da disciplina, a curiosidade impulsiona os avanços humanos. Pois
"curiosidade" não é só uma característica pueril, como nossos avós
pensavam. É a nossa capacidade de explorar o mundo que nos cerca, de fazer
perguntas.
Muitas escolas
ainda acreditam que ensinar é uma transferência de conhecimento de quem sabe
para quem não sabe. Estas eliminam a possibilidade de formar alunos curiosos:
não querem realmente que o aluno pergunte; querem que ele repita.
De
forma simplificada, é preciso entender que "ensinar" é partir de
hipóteses que o aluno já traz consigo para levá-lo (por meio de
problematizações) a construir novos conhecimentos. É assim que todos aprendemos
– confrontando as idéias que tínhamos com as que nos são apresentadas.
Por
isso, manter alunos acesos e interessados é essencial. Na nova sala de aula, o
trabalho intelectual não é prerrogativa do professor, mas um exercício comum a
todos. Ao estar atento à aprendizagem, o aluno passa a valorizar o conhecimento
e a ter o compromisso de aprender. Mais: aprende a admirar e a respeitar o
mundo dos conceitos, do pensamento, das idéias.
O aluno
que aprende a conciliar curiosidade e disciplina já no Ensino Fundamental
certamente irá longe em sua escolaridade futura, pois adquiriu diversas
habilidades essenciais.
[...]
Da
mesma forma, dispor de tais instrumentos será determinante para o futuro
universitário e para o profissional do século XXI.
Como já
se disse, aquilo que usualmente se chama de sucesso é composto de inspiração e
também de muito trabalho.
[...]
Fonte
BRESSER, Maria Helena. Como a escola e os pais podem
formar (juntos) um bom aluno. Disponível em: <http://www.escolamobile.com.br/artigos/formacao.htm>. Acesso em: 02 mar. 2006.
formar (juntos) um bom aluno. Disponível em: <http://www.escolamobile.com.br/artigos/formacao.htm>. Acesso em: 02 mar. 2006.
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