Pingue-Pongue – O professor deve ser aquele que
instiga
Não é preciso contar com engenhocas
tecnológicas em sala de aula para formar cidadãos do novo milênio. Até debaixo
de uma árvore, sem quadro negro ou carteiras, o professor troca a transmissão
de informações pelo papel de provocador no processo de construção de
conhecimento pelo alunado. Não é uma proposta mágica, mas tem dado certo,
conforme Marco Silva, sociólogo e doutor em educação pela Universidade de São
Paulo entrevistado pelo Correio da Bahia. Autor do livro Sala de aula
interativa (Rio de Janeiro: Editora Quartet), com segunda edição lançada no mês
passado em Salvador, o professor diz que não basta universalizar o acesso à
escola para solucionar o problema da educação no país, critica a progressão
continuada e avaliações...